O modelo de educação em que os alunos aprendem sentados nas carteiras enquanto o professor explica o conteúdo da matéria na frente da turma é considerado obsoleto por diversas famílias ao redor do mundo que resolveram, por diferentes razões, que a sala de aula, seja da escola pública ou privada, não é o melhor lugar para atender às necessidades educacionais de seus filhos.
Com isso o movimento homeschooling tem se tornado uma opção cada vez mais aceitável por pais que apostam na inovação como o caminho para melhorar a educação. Dentro desse contexto, o termo hackschooling, criado pela família americana de
Logan LaPlante, traz um novo conceito: a educação, como tudo, está aberta à melhorias que podem ser feitas fora das escolas e assim atingir os mesmos objetivos educacionais.

Logan LaPlante durante TEDx, fórum que reúne talentos de várias partes do mundo em rápidas palestras, na Universidade de Nevada
Com o apoio dos pais, Logan, que tem apenas 13 anos, decidiu violar o sistema de educação tradicional e desenvolver seu próprio currículo de aprendizagem que inclui a experiência de trabalho semanal em uma indústria de esqui, esporte pelo qual ele é apaixonado, e um dia da semana totalmente em contato com a natureza.
Logan afirma que as escolas não preparam os alunos para serem felizes e saudáveis porque tratam esses assuntos como algo separado do conteúdo educacional. Por esse motivo, a educação também deve ser hackeada, ou seja, transformada em algo melhor.
Saúde, felicidade, criatividade e mentalidade hacker é para ele o que significa “hackschooling”, onde ele não utiliza nenhum currículo em particular e não se foca em nenhuma abordagem específica. “Eu hackeio minha educação”.